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Catarinenses enfrentam epidemia de Dengue simultânea à pandemia de Covid-19

Antes mesmo de o verão chegar, a Dengue já preocupa em Santa Catarina. Quatro municípios estão em epidemia da doença: Joinville, Navegantes, Camburiú e Santa Helena. O primeiro registrou 16.487 casos, o que representa 88,5% do total dos registros no estado em 2021.

 Antes mesmo de o verão chegar, a Dengue já preocupa em Santa Catarina. Quatro municípios estão em epidemia da doença: Joinville, Navegantes, Camburiú e Santa Helena. O primeiro registrou 16.487 casos, o que representa 88,5% do total dos registros no estado em 2021. A taxa é de 2.758 casos por 100 mil/hab. As outras três cidades também apresentam grande preocupação com o nível de transmissão epidêmico, definido pela Organização Mundial da Saúde, quando a taxa de incidência é maior que 300 casos de dengue por 100 mil habitantes. Os dados são consolidados até 6 de novembro pelo governo do estado.

Santa Catarina tem 118 cidades infestadas por dengue. Ao longo de 2021, foram notificados 33.356 casos e sete óbitos pela doença. Com o início da temporada das chuvas, o perigo da multiplicação dos Aedes aegypti é enorme. Isso porque, após aproximadamente 15h da postura, os ovos dos mosquitos conseguem resistir a longos períodos de baixa umidade, podendo ficar até 450 dias no seco.

Apesar de o estado promover ações de sanitização e utilizar métodos tradicionais de combate, o trabalho não tem efeitos positivos. Os números estão aí para comprovar. Campanhas de conscientização e aspersão de veneno são os caminhos básicos, mas sem resultados permanentes a curto prazo. Pesquisas com material genético e estudo do ambiente são algumas alternativas. A biotecnologia já tem respostas assertivas, comprovadas e sem agredir o ambiente ou expor a comunidade a riscos.

O Projeto Controle Natural de Vetores, desenvolvido pela Forrest Brasil Tecnologia, com o trabalho de cientistas brasileiros e israelenses, se mostrou eficiente. Em Ortigueira (PR), numa parceria com a empresa Klabin e o município, a ação já comprovou seus melhores resultados no Paraná. Implantado em novembro de 2020, em seis meses, a redução foi de 92% da população local de mosquitos. O número de pessoas doentes também caiu, de 120 para 4, quase 97%. Não foram registradas mortes.


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